Desenvolvimento de projetos de exploração geológica

  1. Coleta e análise de informações sobre a área de estudo
    Para o planejamento eficaz dos trabalhos de exploração geológica (TEG), é essencial utilizar o máximo de fontes de dados e garantir a correta georreferência dos materiais. Nossos especialistas têm ampla experiência no trabalho com grandes volumes de dados históricos — desde a busca por informações geológicas em arquivos até a vinculação precisa de materiais gráficos às coordenadas reais.
  2. Desenvolvimento e aprovação da tarefa geológica
    A tarefa geológica é um documento que define as soluções do projeto. Nossos especialistas trabalham em estreita colaboração com os departamentos relevantes do cliente para aprovar este documento e levar em consideração seus interesses durante o desenvolvimento do projeto.
  3. Criação e estruturação do projeto
    Para uma execução eficiente dos TEG e gestão das atividades, é necessário criar uma base unificada de dados geológicos. Os especialistas da LTS realizam essa tarefa utilizando sistemas GIS modernos, como Micromine e Leapfrog.
  4. Desenvolvimento do modelo geológico do objeto
    Para cada objeto de estudo, é elaborado um modelo geológico, se houver dados disponíveis. O nível de detalhamento depende dos objetivos definidos e da completude das informações existentes.
  5. Desenvolvimento da parte metodológica
    A parte metodológica do projeto é baseada nos padrões em vigor, na experiência dos especialistas e nos métodos modernos de estudo do subsolo.
  6. Desenvolvimento da parte ambiental
    A seção ambiental exige atenção especial, em conformidade com os acordos de licença e as regulamentações ambientais aplicáveis.
  7. Aprovação do projeto
    Na fase final, o projeto é acordado com o cliente. As correções necessárias são feitas, considerando os interesses do titular dos direitos minerários e a conformidade com a regulamentação.
  8. Desenvolvimento de programas por tipo de pesquisa
    Pesquisas especializadas previstas nos projetos de TEG geralmente são realizadas por contratadas. A elaboração de programas detalhados para tipos específicos de pesquisa (engenharia geológica, hidrogeológica, ambiental, geofísica) permite criar tarefas técnicas claras e monitorar o cumprimento dos prazos e da qualidade do trabalho.

Projetos de Exploração Geológica

Elaboração de projetos de exploração geológica

  1. Os projetos de exploração geológica incluem os seguintes materiais e documentos:

    • Tarefa geológica (técnica)
    • Projeto de execução dos trabalhos de estudo geológico do subsolo
    • Cálculo técnico-econômico do custo dos trabalhos do projeto
    • Cronograma de execução das atividades do projeto


    A documentação do projeto é elaborada para definir e justificar tarefas geológicas metodologicamente corretas e soluções técnicas e tecnológicas eficazes, garantindo o estudo geológico mais completo possível da área.
  2. Tarefas geológicas
    As tarefas geológicas dependem do tipo de licença e da etapa do projeto:

    • BP — fase de prospecção
    • BR — fase de avaliação
    • BE — fase de exploração e extração do recurso mineral

  3. Fase de prospecção
    O objetivo principal é avaliar geologicamente o potencial das áreas analisadas. São definidos os recursos prognósticos, parte dos quais pode ser convertida em reservas da categoria C2, servindo como base para seleção de áreas a serem avaliadas na próxima fase.
  4. Fase de avaliação
    Objetivos principais: refinar a avaliação econômica do depósito e investigar as reservas até a categoria C1 nas áreas prioritárias. Ao final dos trabalhos, é elaborado um EVTE com condições definitivas, servindo de base para o cálculo final das reservas.
  5. Custos e prazos
    O custo e o prazo para a elaboração da documentação dependem da complexidade do objeto, objetivos do projeto e qualidade dos dados iniciais.

Elaboração de Estudos de Viabilidade Técnica e Econômica (EVTE)

  1. Criação e estruturação do projeto
    Para avaliar e estimar reservas, é necessário criar uma base de dados geológicos unificada. Os especialistas da empresa executam essa tarefa utilizando sistemas GIS modernos, como Micromine e Leapfrog, com base nos resultados obtidos dos estudos geológicos.
  2. Desenvolvimento do modelo geológico do objeto de estudo
    O princípio fundamental para o cálculo de reservas e a avaliação de recursos minerais é considerar a estrutura geológica e as características do depósito específico. A LTS desenvolve modelos geológicos detalhados, dependendo da qualidade e completude dos dados disponíveis.
  3. Desenvolvimento da seção metodológica do EVTE
    Essa seção é baseada na análise da malha exploratória, nos métodos e qualidade da amostragem, na completude das informações geológicas, nas metodologias empregadas e nas verificações realizadas, além dos resultados do controle geológico das análises.
  4. Justificação estatística dos parâmetros de corte
    Os parâmetros de corte são definidos por meio de uma análise estatística multivariada, permitindo o cálculo de reservas sob diferentes cenários, tanto para lavra a céu aberto quanto subterrânea.
  5. Desenvolvimento de modelos de arame (wireframes) de corpos de minério
    Com base nos dados geológicos e na análise estatística da heterogeneidade da mineralização, são construídos modelos estruturais conforme os limites de corte estabelecidos.
  6. Desenvolvimento do modelo de blocos e cálculo multivariado de reservas
    A definição dos parâmetros do modelo de blocos é feita com análise estatística e geoestatística. A qualidade do modelo é verificada com estatísticas básicas, gráficos de seção e validações cruzadas. As reservas calculadas com modelagem de blocos são confirmadas por métodos tradicionais e utilizadas para os cálculos econômicos subsequentes.
  7. Justificação tecnológica dos parâmetros de corte
    Especialistas em tecnologia desenvolvem o melhor esquema de processamento, considerando os interesses do operador e a extração máxima dos componentes úteis.
  8. Justificação geomecânica, hidrogeológica e ambiental
    A decisão técnica para a lavra considera o tipo de depósito, dificuldades geotécnicas, sismicidade, fraturamento e propriedades físico-mecânicas. Também são considerados: desaguamento, tratamento de águas, e condições ambientais (inclusive radiológicas).
  9. Otimização da cava e desenvolvimento da seção técnico-mineira do EVTE
    A cava final é otimizada com base em diferentes teores de corte. São definidas as fronteiras da cava, métodos de lavra, perdas, diluição, reservas operacionais e equipamentos necessários.
  10. Justificação econômica dos parâmetros de corte
    A análise econômica é o resultado final de todos os estudos geológicos. O EVTE define a viabilidade de realizar trabalhos adicionais, lavra piloto ou produção industrial.
  11. Elaboração do estudo técnico-econômico dos parâmetros de corte
    Desenvolvimento do estudo de viabilidade técnica e econômica (EVTE) das condições de exploração é realizado na fase de prospecção e avaliação (condições temporárias) e na fase de exploração do depósito (condições permanentes de exploração).

    Durante esses trabalhos são determinados os teores mínimos do componente útil, que permitem lavrar as reservas de forma rentável com os preços atuais do mineral.
    Os cálculos são feitos com múltiplos cenários de teor de corte, e com base na comparação da viabilidade econômica, seleciona-se a alternativa ideal.

    A parte econômica do EVTE inclui o cálculo dos custos das várias etapas do projeto, tais como:Remoção de estéril, Lavra, Beneficiamento, Trabalhos auxiliares, Construção de estruturas técnico-mineiras, estradas e linhas elétricas

    Em seguida, são calculados os teores mínimos do componente útil, que garantem a cobertura de todos os custos. São considerados os preços de combustíveis e lubrificantes, materiais de consumo, salários médios e o preço do mineral.

    Com base nesses cálculos, é definido o parâmetro de corte, que será usado no cálculo das reservas. Para depósitos aluvionares pequenos (até 500 kg) são desenvolvidas condições regionais gerais, e para depósitos maiores (acima de 500 kg) — condições individuais.

Modelagem 3D de Depósitos

Os especialistas da LTS realizam os seguintes tipos de modelagem para otimizar e planejar o uso do subsolo:

  1. Modelagem geológico-estrutural
    Base para o planejamento de trabalhos de exploração geológica (TEG), avaliação de recursos, e estudo das condições hidrogeológicas e geotécnicas. Os especialistas da empresa realizam interpretação estrutural e geológica de depósitos e maciços, resultando em modelos geológico-estruturais criados com softwares modernos.
  2. Modelagem de recursos
    Utilizada para estimar recursos minerais e calcular reservas segundo normas internacionais. Inclui a criação de modelos estruturais de mineralização, corpos de minério e blocos de cálculo, bem como o desenvolvimento do modelo de blocos do depósito.
  3. Planejamento de exploração geológica
    O planejamento para substâncias minerais sólidas é feito com base em todos os dados disponíveis, sistematizados e interpretados em software especializado. É criada uma modelo geológico-estrutural 3D inicial ou de mineralização, com base no qual são projetadas as obras de sondagem e infraestrutura temporária. Durante os TEG, o modelo pode ser atualizado em tempo real, permitindo ajustes na direção das atividades como perfuração e amostragem.

    Também pode ser elaborado um plano de controle de qualidade dos TEG de acordo com boas práticas internacionais. Esse plano inclui normas para a preparação de amostras, análises laboratoriais e processos de controle de qualidade (QC).
  4. Modelagem 3D de depósitos (estrutural e em blocos)
    A modelagem e interpretação da posição geológica dos depósitos ocorrem em todas as fases de avaliação. Geralmente são criados:

    • Modelo geológico-estrutural e modelo de evolução da mineralização
    • Modelo em blocos, utilizado para estimativa de recursos e reservas

    Compreender as estruturas geológicas que influenciam a distribuição dos teores do componente útil é essencial para uma avaliação confiável do potencial de lavra.
  5. Cálculo de Reservas e Avaliação de Recursos Minerais segundo Normas Internacionais
    Cada caso considera as especificidades do projeto. Os principais estudos incluem:

    • Análise da quantidade e qualidade das informações disponíveis e validação de bases de dados
    • Criação de modelos 2D e 3D da geologia e da mineralização
    • Análise estatística e geoestatística e definição dos melhores métodos de interpolação de teor e densidade
    • Classificação e relatório segundo normas internacionais

  6. Avaliação de Qualidade e Validação de Modelos em Blocos
    Realizada em software especializado com ferramentas integradas, comparando os modelos com os dados originais. Também são feitas validações por diferentes métodos de cálculo de reservas e recursos.

Cálculo de Reservas e Avaliação de Recursos Minerais

  1. Criação e Estruturação do Projeto Geológico em SIG (G-SIG)
    Para realizar a avaliação e o cálculo de reservas, é necessário criar uma base unificada de informações geológicas. Esta tarefa é realizada pelos especialistas da empresa com o uso de sistemas G-SIG modernos, como Micromine e Leapfrog.
  2. Análise da Completude e Qualidade das Informações Geológicas
    Após análise dos dados geológicos disponíveis, é elaborado um relatório informativo para o Cliente. Esse relatório apresenta conclusões sobre a viabilidade do uso de diferentes tipos de amostragem para avaliação e cálculo de reservas, análise da densidade da malha exploratória e categorização preliminar dos recursos minerais. Se o relatório for desenvolvido de acordo com normas internacionais, ele incluirá uma seção com análise e conclusões sobre a qualidade das atividades realizadas (QA/QC).
  3. Desenvolvimento do Modelo Geológico do Objeto
    O modelo geológico, que leva em conta a estrutura e as características do depósito, é a base para o cálculo de reservas e avaliação de recursos. Especialistas da LTS desenvolvem esse modelo com os dados disponíveis. O nível de detalhamento depende dos objetivos definidos e da qualidade da informação.
  4. Desenvolvimento do Modelo de Arame (Wireframe) de Mineralização
    Com base em dados exploratórios e análise estatística da heterogeneidade da mineralização, é construído um modelo estrutural das zonas mineralizadas, com base em parâmetros de corte previamente definidos. Este modelo pode ser elaborado conforme normas internacionais.
  5. Desenvolvimento do Modelo de Recursos (em Blocos) do Depósito
    Para justificar os parâmetros da modelagem em blocos, realiza-se uma análise estatística e geoestatística abrangente. O processo inclui definição de domínios, atenuação de valores extremos, escolha de métodos de interpolação, definição de elipsoides de busca e tamanho ideal de blocos. A qualidade do modelo é verificada por métodos como comparação de estatísticas básicas, gráficos de seções e validações cruzadas.
  6. Classificação de Reservas e Recursos
    A classificação é feita de acordo com os padrões internacionais de relatório de recursos e reservas minerais.
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